A variabilidade genética e a etnicidade |
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Com a chegada das técnicas de sequenciamento genético os cientistas confirmaram o descobrimento que Dobzhansky fez sobre a variabilidade entre populações. Mas acontece que algumas espécies têm também outro tipo de variabilidade: a variabilidade dentro das populações maior que entre elas. O ser humano é um exemplo espetacular. Há tempo, pensava-se que as raças humanas eram diferentes. As pesquisas sobre genética humana mostram que é possível seguir a pista à ascendência de diferentes grupos étnicos durante milhares de anos, mas que os genes também conseguiram cruzar as fronteiras desses grupos tão frequentemente que há muito mais variabilidade entre as pessoas de qualquer população do que entre as populações. As diferenças que utilizamos convencionalmente para dividir as espécies em raças – cor da pele, cabelo e forma do rosto – estão controladas tão somente por alguns poucos genes, enquanto que a maioria dos demais genes variáveis não respeitam as supostas fronteiras raciais. Se todas as pessoas da Terra, exceto uma única tribo de um vale remoto da Nova Guiné, forem erradicadas, 85% da variabilidade genética de nossa espécie continuaria sendo conservada nos sobreviventes. |
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| As fotografias são da Universidade da Califórnia, Faculdade de Berkeley, e são reproduzidas com o conscentimento de, a partir da direita, Sun-hou Kim, Química; Pyra Raghubit, Empresariais; C.K., música ; e Botond Koszegi, economia. |
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